Sulgás e SebigasCótica assinam primeiro contrato para suprimento de biometano do Rio Grande do Sul
A Sulgás, distribuidora de gás canalizado do Rio Grande do Sul, e a SebigasCótica assinaram o primeiro contrato de suprimento de biometano via redes do estado. O acordo é resultado da chamada pública para aquisição de biometano lançada pela concessionária em 2020.
A SebigasCótica irá instalar uma central de tratamento integrado de resíduos (CTIR) em grande escala em Triunfo, região metropolitana da capital, Porto Alegre, que vai operar com resíduos da agroindústria. Serão investidos R$ 150 milhões pela empresa e mais R$ 9 milhões pela Sulgás, em obras e equipamentos para a interligação da usina com a rede da distribuidora.
O período inicial de vigência do contrato é de dez anos a contar do início do fornecimento, previsto para 2024. O volume inicial para os cinco primeiros anos do contrato é de 15 mil m³/dia, com possibilidade de ampliação da capacidade para 30 mil m³/dia a partir do sexto ano.
Vivo inaugura sua primeira planta de geração a biogás em São Paulo
A operadora de telefonia Vivo inaugurou em Santos (SP) sua primeira usina de geração distribuída a biogás no estado. A planta foi construída em parceria com o Grupo Gera numa área de 1.490 m2 junto ao aterro Terrestre Ambiental.
A usina utilizará entre 2.500 e 5.000 Nm³/h de biogás produzido a partir do aterro para geração de energia e créditos de carbono. Serão produzidos e injetados na rede da distribuidora CPFL Piratininga, que atende à região, 20.850 MWh/ano, energia capaz de suprir o consumo de mais de mil unidades da Vivo, entre lojas, escritórios, antenas e equipamentos de transmissão.
Para ampliar sua geração própria a partir de renováveis, a Vivo já colocou em operação 21 das 83 usinas de seu programa de GD, em diferentes regiões do país. Os investimentos incluem fontes solar (61% da energia total prevista no projeto da empresa), hídrica (30%) e biogás (9%).
Juntas, as usinas da Vivo já abastecem 7.450 unidades consumidoras e produzem 187.289 MWh/ano.
Orizon negocia injeção de biometano na rede da Comgás
A Orizon Valorização de Resíduos está negociando com a Comgás o fornecimento de biometano para injeção na malha da distribuidora e suprimento da demanda do polo industrial de Paulínia, no interior de São Paulo. “Em Paulínia, estamos avançando com a Comgás para construção do gasoduto que deve ficar pronto até agosto (de 2022)”, afirmou o diretor de engenharia e implantação da Orizon, Jorge Elias, em entrevista à agência epbr.
O investimento envolve a construção, pela Comgás, de uma extensão do ramal de distribuição até o aterro sanitário da Orizon na cidade. O aterro é um dos “ecoparques” que a Orizon começará a operar depois da aquisição, por R$ 840 milhões, da Estre, ocorrida em novembro.
Além da comercialização por gasodutos, a companhia estuda alternativas como GNL (liquefação) ou GNC (gás comprimido).