ABiogás e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) traçam estratégias para expansão do biogás na matriz energética brasileira

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Meta da Associação é que ambos combustíveis renováveis (biogás e biometano) atinjam 10% da matriz brasileira

A Associação Brasileira de Biogás e de Biometano (ABiogás) esteve em Brasília, em reunião com a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, para traçar estratégias para expansão do biogás na matriz energética brasileira. O objetivo é o desenvolvimento do setor de forma competitiva. A ministra manifestou apoio à iniciativa, já que o biogás é uma fonte de energia renovável de grande potencial no Brasil e por sua importância para a redução dos gases que causam o efeito estufa. Além do presidente da ABiogás, Alessandro Gardemann, estiveram presentes os conselheiros e diretores Rodrigo Regis, do CIBioenergia, Melina Uchida, da Asja e Cláudio Oliveira, da Raízen.

O segmento do biogás vem crescendo de forma rápida no país nos últimos anos, e tem sido importante fonte de renda da atividade agropecuária, além de alternativa para a energia elétrica, cujo custo tem aumentado continuamente. Gardemann disse que o setor não precisa de subsídios e, sim, de incentivos. Ele pediu o apoio da ministra para a elaboração de uma política de financiamento estruturado para o biogás, dentro do conceito do RenovaBio de redução de emissões. Para Gardemann, inovar é a solução, e o biogás é o caminho para isso.

A avaliação no ministério é de que essa fonte energética é excelente alternativa para o agricultor agregar renda à sua atividade produtiva, fornecendo um insumo tão importante, como a energia, hoje cada vez mais onerosa. Os representantes do setor ressaltaram a importância da criação de leilões específico de energia para o segmento de biogás e reivindicaram recursos do Plano Safra para financiar o segmento. As demandas serão estudadas pela Secretaria de Política Agrícola do MAPA, que também debaterá a questão do zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar na Amazônia.

Atualmente, o Brasil apresenta o maior potencial energético do mundo: 84,6 bilhões Nm³/ano entre saneamento (7%), resíduos agroindustriais (45%) e resíduos sucroenergético (48%). Esse potencial tem capacidade de suprir quase 40% da demanda nacional de energia elétrica ou substituir 70% do consumo brasileiro de diesel.

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